Vigilância Epidemiológica confirma que menino de seis anos morreu por meningite em Jundiaí
30/06/2025
(Foto: Reprodução) Confirmação veio quase um mês após a morte do menino, que ocorreu no dia 1° de junho. Vigilância Epidemiológica confirma morte de menino por meningite em Jundiaí
A prefeitura de Jundiaí (SP) confirmou, nesta segunda-feira (30), que a causa da morte do menino de seis anos no dia 1° de junho de 2025 foi meningite meningocócica.
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A morte era tratada como suspeita desde o início do mês. A vítima era aluna de uma escola particular do bairro Tarumã. Conforme apurado pela TV TEM, o menino teria um irmão gêmeo, e, na escola onde ele estudava, uma aluna de seis anos também teria sido internada com meningite bacteriana, mas já recebeu alta.
A prefeitura informou que não houve novas notificações nem registros de mortes suspeitas por meningite em Jundiaí (SP) e reforçou o pedido para que a população se vacine como forma de prevenção da doença.
A Administração Municipal disse ainda que desde o dia da notificação, pessoas próximas à vítima, desde familiares e amigos, foram assistidas pela vigilância sanitária. Além disso, foram realizadas ações de prevenção e verificação das carteiras de vacinação destas pessoas.
Vigilância Epidemiológica de Jundiaí (SP)
Google Maps/Reprodução
Relembre o caso
A morte da criança de seis anos era investigada pela Vigilância Epidemiológica como suspeita de meningite. A vítima estudava em uma escola particular no bairro Tarumã.
Na mesma escola deste menino tinha uma outra aluna, também de seis anos, que havia sido internada com diagnóstico de meningite bacteriana.
Essa menina foi diagnosticada com a doença dias antes dele. O primeiro comunicado do diagnóstico da estudante foi feito no dia 28 de maio e o menino morreu quatro dias depois, no domingo (1°).
Conforme apurado pela TV TEM, a estudante, também de seis anos, mora em Várzea Paulista (SP) e está matriculada em uma sala diferente da do aluno que morreu. Em nota, a escola informou que a família da menina apresentou um atestado com o quadro de meningite nesta segunda-feira (2).
"A aluna não comparece às aulas desde a segunda-feira (26). Em relação a este caso, a unidade escolar não recebeu notificação da Vigilância Epidemiológica do município de Jundiaí, que é responsável pelo rastreamento, identificação e tratamento de doenças transmissíveis", também diz o documento.
Meningite: o que é, como ocorre a transmissão e o que fazer para se proteger
Na época, Natalia Fernandes Gomes, mãe da estudante, disse à TV TEM que quando a filha começou a apresentar os sintomas foi levada ao hospital e precisou ser atendida com urgência. Ela ficou internada com meningite bacteriana, mas já teve alta.
"Ela começou com dor de barriga, vômitos, dor de cabeça muito forte e, depois dos exames, viram que era meningite. Ela foi para a UTI, mas Graças à Deus, com a medicação ela foi respondendo bem e hoje a gente está em casa", disse a mãe.
A escola também informou que mantém as atividades em funcionamento, conforme orientações da Vigilância Epidemiológica. A instituição continua em contato com as autoridades médicas desde o início das investigações epidemiológicas pela Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS).
A Prefeitura de Várzea Paulista também se manifestou diante do caso e informou que a cidade foi notificada pela Vigilância Epidemiológica de Jundiaí na quarta-feira (28) sobre o diagnóstico da menina.
No dia 30 de maio, o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Campinas encaminhou o resultado dos exames para Várzea Paulista e, no dia 2 de junho, foi feito o bloqueio de sete pessoas que tiveram contato com a paciente, além de terem iniciado o protocolo de tratamento.
"Tão logo a Vigilância Epidemiológica de Várzea Paulista tomou conhecimento do caso, foram iniciadas as ações de investigação epidemiológica, conforme os protocolos técnicos vigentes. Todas as providências cabíveis foram adotadas dentro do prazo oportuno, com o objetivo de interromper de forma eficaz o possível ciclo de transmissão da doença. O caso encontra-se, neste momento, em processo de investigação. O prazo regulamentar para a conclusão da apuração é de até 60 dias", concluiu.
Sintomas clássicos da meningite
🚦É importante ficar atento aos sintomas clássicos da meningite, que incluem:
Febre alta;
Rigidez na nuca;
Mal-estar;
Fraqueza;
Vômitos.
A prefeitura de Jundiaí pede para que os moradores que sentirem algum desses sinais, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a Clínica da Família, ou as unidades de Pronto Atendimento, para que seja feito o diagnóstico e o tratamento.
🩹Como a meningite é transmitida e como se proteger
A meningite é transmitida de pessoa para pessoa pelas vias respiratórias, através de gotículas e secreções da nasofaringe. A vacinação é a principal forma de prevenção contra a doença! Na rede pública, estão disponíveis as seguintes vacinas:
Vacina Meningocócica C (conjugada): Aplicada aos 3 e 5 meses de idade.
Vacina Meningocócica ACWY (conjugada): Aplicada como reforço aos 12 meses, e também indicada para crianças e adolescentes de 11 a 14 anos. Além de manter o cartão de vacinação atualizado.
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