VÍDEO: Ataque de pitbull a shar-pei assusta moradores de Perdizes e alerta para descumprimento de lei da focinheira em SP

  • 05/07/2025
(Foto: Reprodução)
Ataque aconteceu na rua Diana na manhã deste sábado (5). Pitbull agarrou o outro animal pela cabeça e só largou depois que zelador de um prédio vizinho interveio com água. Lei estadual de 2004 proíbe esse tipo de animal de andar pela cidade sem focinheira. Ataque de pitbull a shar-pei assusta moradores de Perdizes, na Zona Oeste de SP  Uma moradora de Perdizes teve o cão de estimação da raça shar-pei atacado por um pitbull na manhã deste sábado (5), na Zona Oeste de São Paulo. O ataque aconteceu por volta das 08h30, na rua Diana, e foi registrado por câmeras de segurança da via (veja vídeo). A cadelinha Aysha, de cinco anos, estava deitada na calçada quando um homem que passeava com um pitbull sem focinheira se aproximou. O animal começou a cheirá-la. No que a shar-pei levantou para interagir com o outro cão, ela foi atacada com mordidas na cabeça. ✅ Clique aqui para se inscrever no canal do g1 SP no WhatsApp A cena foi publicada pelo perfil no Instagram ‘Perdizes_Digital’ e mostra o dono do pitbull tentando separar os dois animais. O pitbull grudou na cabeça e na orelha da cachorra e não queria soltar. O tutor do pitbull tentou separar, mas tomou uma queda devido a força do seu pet. Foi preciso o zelador de um prédio aparecer com um regador com água e uma terceira pessoa levantar o animal pelas duas patas de trás, tirando-o do chão, para o pitbull soltar o outro cão, enquanto o tutor permanecia caído na calçada pela segunda vez. Shar-pei é atacado por pitbull na rua Diana, em Perdizes, neste sábado (5). Reprodução/Perdizes_Digital A tutora da shar-pei Aisha conversou com o g1 e chamou de "irresponsabilidade" a ação do homem que estava andando com o pitbull sem coleira no bairro, por uma rua super movimentada. “A minha cunhada tinha saído para passear com a Aysha. Ela sempre para na calçada para descansar e chama atenção dos moradores pela postura de observadora. Todo mundo mexe. Só que o pitbull apareceu e a Aisha deve ter feito algum movimento brusco que fez o animal atacá-la. Já tive um outro cachorro menor atacado e acho uma irresponsabilidade total o tutor andar com um animal sem focinheira numa rua onde caminham tantos idosos e crianças”, disse a esteticista Karina Lins. “Existe uma lei que determina que cães dessa raça perigosa andem sem focinheira. Mas claro que há um desrespeito. A minha cachorra agora está toda machucada na cabeça e na orelha e tive que sair mais cedo do trabalho para levá-la no veterinário e cuidar dos ferimentos”, argumentou. Karina Lins tem uma filha de três anos e conta que costuma passear frequentemente na rua Diana, onde a sogra dela mora, com a filha e os dois pets que tem em casa. Ela afirma que está transtornada com a situação, porque podia ter perdido a cachorrinha durante a briga. “A minha cunhada está em choque com o ataque e eu transtornada. A nossa sorte que o pitbull não agarrou ela pelo pescoço. Porque se fosse, a gente tinha perdido ela. Fico nervosa só de pensar que podia ter sido comigo e com a minha filha no colo, o que eu iria fazer...? É revoltante que isso ainda aconteça em São Paulo”, comentou. A cadelinha Aysha após ser levada para o veterinário, logo depois de ter sido atacada por pitbull em Perdizes, na Zona Oeste de SP. Montagem/g1/Acervo pessoal Lei estadual da focinheira A lei que estabelece regras de segurança para a condução de cães em São Paulo é estadual e de 2003. Ela foi regulamentada no ano seguinte, através do decreto nº 48.533/2004, publicado pelo então governador Geraldo Alckmin (PSB). A legislação determina que cães das raças mastim napolitano, pit bull, rottweiller e american stafforshire terrier devem trafegar em áreas públicas apenas com o uso de coleira, guia curta de condução, enforcador e focinheira por parte dos tutores. Para a esteticista Karina Lins, as cenas registradas em Perdizes neste sábado (5) são o que ela chama de “um flagrante desrespeito à lei”. “Os tutores de animais precisam saber dos riscos que seus animais significam para as pessoas e para os outros cães. Por mais que ele tenha se prestado a pagar as despesas com o veterinário, ele precisa entender dos riscos do animal que tem em casa para a sociedade”, afirmou. A cadelinha Aysha, do casal Karina Lins e Sidney, atacada em Perdizes por um pitbull. Montagem/g1/Acervo pessoal “O vídeo mostra que ele não sabia como desvencilhar o próprio cachorro do meu. Não sabia do potencial agressivo que o próprio cão tem. Além de um flagrante desrespeito à lei, é uma prova de que ele não sabe lidar com o próprio pet que tem em casa. E se no lugar do cachorro fosse uma criança, um idoso ou uma pessoa com mobilidade reduzida? Poderíamos ter uma tragédia”, desabafou. Apesar do susto, a cadelinha Aisha está fora de risco e foi encaminhada ao veterinário durante a tarde. “Foi um susto que não pode ficar só nisso. Deve servir de aprendizado pra ele [dono do pitbull] e para todos os outros que tem cães perigosos e imprevisíveis. A culpa nunca é do animal, que é um ser irracional e instintivo. Mas sempre dos tutores irresponsáveis”, declarou. Pitbull ataca crianças e adolescentes em Jaboticabal

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/07/05/ataque-de-pitbull-a-shar-pei-assusta-moradores-de-perdizes-e-alerta-para-descumprimento-de-lei-da-focinheira-em-sp.ghtml


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