Jovem morto em festa rave ficou 20 minutos debaixo d'água sem socorro, diz família

  • 16/04/2024
(Foto: Reprodução)
Lucas Dantas do Nascimento, de 28 anos, estava no festival Terratronic, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, no último domingo (14), e teria passado mal em uma piscina. Parentes destacam ainda que só souberam da morte pelas redes sociais. Polícia Civil não respondeu se investiga o caso. A família do ex-sargento do Exército e motorista de aplicativo Lucas Dantas do Nascimento, de 28 anos, acusa a organização do evento Terratronic, que aconteceu no último final de semana em um sítio em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, de negligência e demora no socorro do rapaz. Na tarde do último domingo (14), Lucas teria se sentido mal e desmaiado na piscina, um dos espaços da rave, e só teria sido retirado de lá 20 minutos depois, já sem vida, por outras pessoas, que chamaram a brigada médica. O corpo de Lucas foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) do Centro do Rio, passaria por autopsia na manhã desta terça-feira (16) e seria enterrado ainda nesta terça no Cemitério Nossa Senhora do Belém, também conhecido como Cemitério do Corte 8, em Duque de Caxias. Lucas Dantas do Nascimento, de 28 anos, estava no festival Terratronic, em Guaratiba Reprodução Ao g1, a advogada Adriana Anjos, madrasta de Lucas, contou que ele havia dado baixa no Exército e estava feliz após comprar um carro para rodar como motorista de aplicativo. Adriana falou que era comum o enteado participar de festas com os amigos. Ela, no entanto, denuncia a negligência da administração do festival. A mulher afirma que o jovem já chegou morto no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, a poucos quilômetros do local da festa. "Ele estava com amigos e caiu dentro da piscina e se afogou. Contaram que ele ficou mais de 20 minutos debaixo d'água. Depois disso, acharam o Lucas e os paramédicos do evento teriam tentado reanimá-lo. Mas ele já havia morrido. Os amigos disseram que ele estava roxo e, quando estavam colocando-o na ambulância, deixaram o corpo cair no chão. Uma total falta de respeito", diz Adriana. A festa foi em um sítio de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio Divulgação A advogada contou ainda que a família só soube da morte do ex-sargento do Exército por postagens nas redes sociais. "A mãe, as irmãs e o pai souberem da morte do Lucas pela internet. Uma falta de respeito, principalmente, com a mãe, que lutou para colocar ele nas melhores escolas, dar bons cursos, dar uma boa estrutura de vida. O Lucas sempre foi muito centrado. A gente só quer saber o que aconteceu. Só queremos que a Polícia Civil faça uma investigação para saber o que aconteceu. Exigimos uma autopsia", afirma a mulher. Pessoas passando mal e sem atendimento Em um áudio, uma jovem que estava no evento contou que presenciou outras pessoas tendo convulsões e não recebendo socorro dos paramédicos do local. "(Eu) vi uma mulher que estava babando lá também, espumando (o canto da boca), e os bombeiros ficaram parado, olhando, não fizeram nada, não reagiram. Aí, uns amigos meus estavam perto e tentaram ajudar ela, não sei o que aconteceu que ela voltou normal", disse a testemunha. "Foi negligência também. Eu acho que eles... não sei, não sei, se tem equipe médica suficiente para socorrer (as pessoas). E isso é uma falha, né? Muita gente passando mal também, bombeiro passando para lá e para cá, mas não sei se resolvia o problema". Lucas era ex-sargento do Exército Reprodução Em um post nas redes sociais, a direção do 'Terratronic' disse que Lucas deu entrada, debilitado, no posto médico do local e foi socorrido em uma UTI Móvel ao Hospital Pedro II, onde morreu. A publicação disse ainda que se solidarizava com a família e se colocava à disposição para apoio necessário. O g1 tenta contato com a empresa para que ela comente as denúncias da família de negligência e de outras pessoas que teriam passado mal no local e não teriam sido atendidas. Por nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a direção do Hospital Pedro II destacou que Lucas foi atendido e não resistiu. E que outros detalhes, como a informação se o paciente chegou já sem vida a unidade de saúde, são restritos aos familiares. A Polícia Civil não respondeu ao pedido de posicionamento. O órgão também não disse se investiga o caso.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/04/16/jovem-morto-em-festa-rave-ficou-20-minutos-debaixo-dagua-sem-socorro-diz-familia.ghtml


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