Gerente em agência e atendente de turistas estrangeiros: quem é o sorocabano condenado por furtar bola assinada por Neymar em ato golpista

  • 01/07/2025
(Foto: Reprodução)
Nelson Ribeiro Fonseca Júnior é cristão e trabalhava de forma remota em uma agêcia de turismo. A defesa do acusado informou que irá recorrer à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Nelson Fonseca é acusado de furtar bola assinada por Neymar Jr. em 8 de janeiro de 2023 Reprodução Nelson Ribeiro Fonseca Junior, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a cumprir 17 anos de prisão por furtar uma bola assinada pelo jogador Neymar, durante invasão ao edifício do Congresso Nacional em 8 de janeiro de 2023, trabalhava de forma remota em uma agência de viagens sediada no Rio de Janeiro. O objeto furtado foi recuperado em Sorocaba (SP) 20 dias depois do ato golpista. 📲 Participe do canal do g1 Sorocaba e Jundiaí no WhatsApp Conforme apurado pelo g1, Nelson é cristão e se autointitula mórmon, como são chamados os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele é casado, tem dois filhos pequenos e morava em Sorocaba. Nelson trabalhava de forma remota como gerente de uma agência de viagens, além de também atender turistas estrangeiros que desejavam conhecer o Brasil. A empresa na qual atuou como gerente tinha sede no Rio de Janeiro, mas também funcionava com representantes em outras partes do país, incluindo Sorocaba. Furto e prisão Bola de futebol assinada por jogadores do Santos, entre eles Neymar, foi encontrada em Sorocaba após furto durante atos bolsonaristas em Brasília Câmara dos Deputados/Divulgação A bola, que foi furtada no Congresso Nacional, ficou 20 dias desaparecida desde a invasão feita por bolsonaristas até ser encontrada em Sorocaba (SP), município que fica a quase mil quilômetros de distância de Brasília. Na época, Nelson foi levado para a delegacia da Polícia Federal da cidade, mas foi ouvido e liberado após prestar depoimento. Em março de 2023, ele foi preso durante a oitava fase da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram alvos de vandalismo e depredação em Brasília. Nelson foi condenado pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, furto qualificado, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. Nelson integrou o grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes, em Brasília, após a derrota do candidato à reeleição nas urnas. Mais de 500 pessoas foram condenadas pelos atos antidemocráticos. A defesa informou que irá recorrer à decisão e afirmou que entendem com tranquilidade que o Nelson não cometeu nenhum dos crimes aos quais foi condenado. "Não há nenhuma prova sequer de que ele tinha intenção de dar um golpe de Estado ou abolir o Estado democrático de direito, muito menos dano ao patrimônio público. O fato dele buscar a polícia pela segunda vez para entregar uma bola que encontrou demonstra o quão bem intencionado estava e é. Continuamos acreditando na justiça e que esta justiça irá reformar essa condenação que está a margem da legalidade", diz o documento Relembre o caso Primeira Turma do STF condena homem acusado de furtar bola autografada pelo jogador Neymar A bola autografada pelo ídolo do Santos foi encontrada em Sorocaba 20 dias depois dos atos antidemocráticos. Na época, Nelson alegou à Polícia Federal que havia encontrado o item no chão, porém, não o devolveu no mesmo dia devido ao confronto entre os invasores e a Polícia Militar. A bola foi um presente da delegação de jogadores do Santos Futebol Clube ao deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia, em 10 de abril de 2012, por ocasião da sessão solene em comemoração ao centenário do clube. LEIA TAMBÉM Homem que entregou bola autografada por Neymar à PM diz que participou de atos em Brasília Homem que furtou bola autografada pelo Neymar em Brasília foi ouvido e liberado Veja obras de arte da Câmara destruídas, danificadas ou que desapareceram durante invasão bolsonarista Bola assinada por Neymar foi um presente da delegação do Santos Futebol Clube ao ex-deputado federal Marco Maia (PT) Câmara dos Deputados/Divulgação e Rodolfo Stuckert/Agência Câmara Nelson Fonseca foi condenado pelo STF a cumprir 17 anos de prisão por furtar bola assinada por Neymar Jr. em 8 de janeiro de 2023 Reprodução Bolsonaristas em atos terroristas em Brasília Marcelo Camargo/Agência Brasil Veja mais notícias da região no g1 Sorocaba e Jundiaí VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/noticia/2025/07/01/gerente-em-agencia-e-atendente-de-turistas-estrangeiros-quem-e-o-sorocabano-condenado-por-furtar-bola-assinada-por-neymar-em-ato-golpista.ghtml


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